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UMA IDEIA PARA LOCAR LOJAS DE RUA FECHADAS

loja-bicicleta-porta da loja-calçada-rua

Você passa diante daquela loja que era tão bonitinha e hoje está vazia porque é de beira de calçada, a chamada loja de rua, não tem estacionamento nem todas as comodidades de um "Shopping Center" e assim fechou suas portas para o lojista ir onde o consumidor está. O tempo passa a e lojinha não é alugada nem vendida e seu proprietário com as despesas mensais de sempre. O que fazer com este imóvel que ninguém quer? 

A decadência dos imóveis não residenciais de rua

Antigamente as lojas eram com acesso direto para a calçada ao longo de avenidas e ruas movimentadas oferecendo toda a variedade de produtos. Depois chegaram os chamados "Shopping Center" concentrando um número considerado de lojas em um único ambiente com toda a infraestrutura. Hoje temos também os pequenos locais com um número pequeno de lojas chamados de "Mall", mas as lojas de rua não desapareceram por completo e nem deram espaço a terrenos edificados. Continuam a existir no centro das cidades em grande escala e em avenidas bem como na periferia onde ainda sobrevivem.
Nos bairros, este tipo de imóvel esvaziou com a crise financeira brasileira. Hoje muitos permanecem fechados da mesma forma que aumenta o número de pessoas trabalhando em casa, os chamados "home office" ou optando por novas formas de locação como o Coworking, uma nova forma de trabalhar compartilhando espaço. Com a crise do coronavírus a situação beira a catástrofe. Somente neste mês no meu bairro 11 lojas de rua fecharam as portas em definitivo juntando-se as outras que há muito tempo já estão fechadas. O que fazer, como ocupar sem perder valor locatício, que destino dar a estes imóveis muitos deles localizados no térreo de prédios antigos. É preciso achar uma saída e a ideia vem de longe.

os chamados shopping de lojas direto chamados mall

Transformando lojas em um lugar para você morar

A ideia veio da Espanha, onde um "Pub" e lojas estão sendo transformados em residências por diversas situações que aqui não irei explanar. Seria uma solução para ocupação dos chamados imóveis que ninguém quer por pessoas sozinhas, jovens, casais sem filho seja por locação ou compra e venda e quem sabe escritórios. O "déficit" de moradia no Brasil continua alto. Parece uma volta ao tempo quando as casas tinham a porta direto para a rua e as pessoas sentavam com cadeiras nas calçadas enquanto as crianças brincavam. Porque não transformar um imóvel comercial em uma residência diferenciada, no estilo conceito aberto!!!! 

O empecilho da lei municipal na destinação do imóvel

casa de material branca com janelas de vidro e porta direto para a rua na cor verde

A legislação dos municípios regula a destinação dos imóveis. Consegue-se facilmente utilizar uma casa para colocar uma empresa, mas modificar uma loja para instalar uma residencial não é a mesma coisa. Em nosso país primeiro deixamos acontecer para depois proibir e por último resolver e quase sempre copiamos o que vem do exterior. Alguns exemplos não foram felizes como os "Lofts" e as fábricas antigas americanas. Se preciso revemos a legislação como vem ocorrendo na Espanha onde mesmo relutante a mudança da destinação da propriedade vem ocorrendo.  Certo é que a crise de moradia na Espanha por conta do turismo e destinação dos imóveis para locação por temporada praticamente forçou o uso destes imóveis, mas aqui o problema de moradia vem de décadas.
  
Concluindo, as cidades se transformam, as pessoas evoluem, mas o sistema continua o mesmo. O tempo passa e a mudança se faz necessária mesmo que esta seja uma volta ao passado. Quantas casas de rua no Brasil que antigamente abrigavam grandes famílias, hoje estão preservadas abrigando lojas, atelie, casas de cultura. Porque não, agora, fazer o inverso. Após a pandemia sabemos que as coisas financeiramente devem ficar muito mais difícil e é hora de nos ajudarmos, só precisamos de uma flexibilização na lei para fechar soluções. Um imóvel vazio tem custos e riscos como o de invasão. Um imóvel ocupado mesmo que por baixo valor, zera o custo e o risco para seu proprietário. Dar ao proprietário a liberdade de escolha flexibilizando a troca da destinação mesmo que temporária não deixa de ser um caminho.

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